só eu…

11 de fevereiro 0:07

Agora já não é mais dor…só vazio.
E o amor… que já não tem mais para onde ir…
e que vaga, perdido pela net,
 onde um dia te encontrou
e te fez olhar pra mim…
 
Queria que  pudesses me dizer…
o que, de verdade te afastou.
e o que escolheste, afinal,
ao invés do que eu tinha para ti.
 
Como posso ter-me de volta
se um dia me pediste para ser tua mulher,
e eu me entreguei, eternamente para ti???
Como posso devolver-te a ti
se um dia te entregaste, homem, a mim??
 
Te amo, te amo!
Sinto muito que seja assim…
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velhas mentiras

 

A mão se estende sobre o meu sexo
Chove dentro de mim
Velhas mentiras sobre a cama
Desnudam verdades escondidas
pelo amor que eu senti

queria ter morrido antes
de saber que sonhava sozinha
queria ter morrido antes
de não enxergar nos teus olhos
o que um dia eu vi

lágrimas jorram no silêncio
do soluço desperdiçado
do sentimento desprezado
do não sentir escondido
pela vergonha de não amar…
ou de amar e mentir…

 
 
 
 
 

sem remorso

Lágrima/sangria desatada
ganha vida na palavra
não dita, em breu esculpida.
não dá pra ter no escuro
nem sonhar na luz -ensurdecedora-
daquilo que hoje me dizes!
Quero matar-te como matasses a mim…
aos poucos…e sem remorso!
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Não é lindo??

Quando tuas mãos saem,
amada, para as minhas,
o que me trazem voando?
Por que se detiveram
em minha boca, súbitas,
e por que as reconheço
como se outrora então
as tivesse tocado,
como se antes de ser
houvessem percorrido
minha fronte e a cintura?
Sua maciez chegava
voando por sobre o tempo,
sobre o mar, sobre o fumo,
e sobre a primavera ,
e quando colocaste
tuas mãos em meu peito,
reconheci essas asas
de paloma dourada,
reconheci essa argila
e a cor suave do trigo.
 
 
A minha vida toda
eu andei procurando-as.
Subi muitas escadas,
cruzei os recifes,
os trens me transportaram,
as águas me trouxeram,
e na pele das uvas
achei que te tocava.
De repente a madeira
me trouxe o teu contacto,
a amêndoa me anunciava
suavidades secretas,
até que as tuas mãos
envolveram meu peito
e ali como duas asas
repousaram da viagem.
Pablo Neruda
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amo

Te amo!

 Mesmo que nada tenhas

  e que nem queiras saber de mim

Amo

mesmo que hoje não sintas

e nem pressintas o quanto te quero feliz

Amo

Mesmo que a lua se oponha

 que o suor na fronha não seja pra mim

Amo

mesmo que não consintas

porquê nada vai arrancar-me esse  amor carmim!

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fim

O ano passou…
Queria não ter desejado que te importasses…
ao invés de apenas te interessar o que vem de mim
E que tivesses -junto com o desejo- me amado…
um pouco como te amei! 

Queria que tivesse ficado algo de bom
não essa sensação de ter jogado fora
meus dias, minhas lágrimas….e esse amor
que, implacável, me consumiu.

Que tivesses visto, sentido
o que realmente foi
não como mera vicissitude
o que dediquei a ti

Mas o ano se foi…ficou solidão!!!

No novo ano, homem
a despeito de todos os presságios,
todos os números e astros
quero poder apagar-te de mim

ah! Se com todo esse teu silêncio
ao menos eu conseguisse dormir…
poderia acreditar não ter amado
acreditar em mais nada…e seguir.

queria que não existisses…parar de sofrer
que não me tivesses feito esperança
dias e noites, na marcha das horas
transformados em espera inútil, pueril.

queria parar de chorar…e de esperar
que um dia visses a mim
não às mentiras que criaste
pra te ver livre de me amar

Que um dia te desses conta
que eu sou a chance de felicidade
a tua intensidade, colo e paixão
vida que vale, sem medo, viver.

Agora, de existir intensamente restou….
necessidade de esquecer
quero te apagar de mim
E morrer, morrer, morrer!!!

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luto

Mesmo sentindo que não vinhas
comprei  lasanha pro almoço
pó, coador pra passar o café
a tua manteiga, pão fresquinho
frios e uma garrafa de vinho

Mesmo percebendo que não vinhas
depilei pernas e  virilha
banhei-me com  óleos
bronzeei-me  ao  sol
e tentei esboçar um sorriso

Mesmo sabendo que não vinhas
sonhei com a tua chegada
com um abraço apertado
e até me pareceu ouvir
teus lábios dizendo: te amo

Mas o amor jazia morto

já não valia um telefonema
E  o tempo foi passando
e  as lágrimas brotando
borraram  lápis e rímel
Sozinha, morri mais um pouco
O luto  levou-me  o sorriso…
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sem mais um olhar

Grito! não me ouves
Meus silêncios turbulentos
não mais podem te alcançar
por um momento, te juro,
pensei: se pudessem fazê-lo,
serias tu a me revelar!
 
Um impulso de cobrir-me
agora, que já não há "nós"…
e eu, incapaz de me mover
ou fugir,ou voltar, ou ficar
resto assim, nua, diante de ti
sem saber o que esperar.
diferenças inconciliáveis -dizes-
não se pode superar
…e eu, só desespero
-morro da solidão-
pela falta do teu olhar.
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amor pisoteado

Quero não ser mais eu mesma
Preciso morrer e nascer outra
esquecer quem fui, quem amei
o que vi, como  vivi e pelo que sofri
 
restou apenas de mim um vulto
meio nublado, pisoteado
desmerecido de amor…
ou mesmo de consideração.
 
entreguei o que tinha e o que não tinha
pra alguém que não merecia…
nem ao menos me via…mas…
por um tempo deu-se ao desfrute
aqueceu-se sob a chama do meu amor
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que importa…

estancados versos
sufocadas lágrimas
morte às rimas
sonhos submersos
nada mais importa
teu amor não vale o sonho
 
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prioridade

Parece que tem muita gente repetindo essa frase por aí…

"Não trate com prioridade quem te trata como opção"

Estou precisando aprender essa lição urgentemente…não é fácil quando se é tratada como uma opção sem lá muita importância, por alguém a quem se ama…

 

Entre uma verdade e outra…
vivo mentiras…daquelas
que fazem pensar que sou
 linda, amada, querida
que há quem se ocupe de mim,
que há quem me queira
pra quem importa o q sinto
e que faço diferença
na sua vida também.
 Penso que és tu…
Entre uma verdade e outra…
até dá pra ser um pouquinho feliz!

 

 

 

E a vida escorre por entre meus dedos…

levantar toda manhã é fardo

tudo é  motivo pra lágrimas

os dias valem a pena, pra quê?

quero conseguir dormir!!!

 

 

 

 

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